Aves e Pássaros
Muitas das pessoas que se dedicam a tal atividade o fazem em busca de um passatempo, impulsionadas pelo gosto aventureiro de sentirem-se próximas à natureza, enquanto exercitam a sua capacidade intelectiva. É um hobby tão saudável quanto outros, influindo positivamente no balanceamento físico e emocional. Um efeito colateral dessa atividade é a compreensão da natureza como um todo, favorecendo o desabrochar do desejo de preservação ambiental.
Tucano-de-bico-verde
Fotografado em Ibiuna /SP
Autor: Delicia Fernandes Dos Santos
Tem cerca de 48 centímetros, boa parte correspondem ao bico. Pesa em torno de 320 g a 400 g. Apresenta papo amarelo e bico verde. O serrilhado do bico é bem desenvolvido e realçados pela cor vermelha sangüínea.
Alimenta-se de frutos de palmitos Euterpes edulis, fruto da embaúba , artrópodes e pequenos vertebrados, sendo que com frequência alimenta-se de filhotes e ovos em ninhos de outras aves.
Vive em áreas florestadas, desde o litoral até as zonas montanhosas, incluindo as florestas de planalto.
Habita a copa de florestas altas, principalmente em áreas montanhosas da Mata Atlântica, em seu interior e nas bordas. Era comum ao longo de toda sua área de ocorrência, tendo entretanto se tornado raro em muitas regiões devido à destruição de seu habitat natural. Associa-se muitas vezes à grupos de tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus).
O tucano-de-bico-verde é encontrado em toda a região Sul e Sudeste do Brasil, e também, no sul de Goiás(onde é bem raro), Paraguai e até o nordeste da Argentina. Bastante comum em regiões de serra, onde é avistado em pequenos bandos. É esta a espécie de tucano que mais avança ao sul de nosso país.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae
Vigors, 1825
Espécie: R. dicolorus
Nome Científico
Ramphastos dicolorus
Linnaeus, 1766
Nome em Inglês
Red-breasted Toucan
Garça-Branca
Fotografado na região de Mogi das Cruzes / SP
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
Autor: Marco A.L. Cremonesi
É comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas - penas especiais que se formam no período reprodutivo - para a indústria de chapéus para mulheres.
Alimenta-se principalmente de peixes, mas já foi vista comendo quase que tudo o que possa caber em seu bico. Pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos e até lixo!
Em pesqueiros aproxima-se muito dos pescadores para pegar pequenos peixes por eles dispensados, chegando a comer na mão. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta.
Engolem às vezes cobras e préas. Aproxima-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bica seu alimento, esticando seu longo pescoço. Vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados.
É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos locais habituais.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Ardeidae
Leach, 1820
Espécie: A. alba
Nome Científico
Ardea alba
Linnaeus, 1758
Nome em Inglês
Great Egret
João de Barro
Fotografado na região de Mogi das Cruzes / SP
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
O joão-de-barro é tido como passarinho trabalhador e inteligente. Seu canto parece uma gargalhada (no Sul dizem que, quando ele canta, é sinal de bom tempo) e tambem dizem que ele faz o ninho na direção contraria da chuva, e é amigo de todos, lutando para salvar seu ninho, sua casa. Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado (por isso o epiteto específico rufus). Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. É uma das aves de mais fácil observação nos locais onde ocorre pois além de não se afastar muito de seu território não é nem um pouco arisca, deixando o observador chegar a poucos metros de distância. Quando não está empoleirada desce ao solo, onde passa boa parte de seu tempo caminhando de modo bem típico alternado pequenas corridas com intervalos nos quais anda mais devagar.
O pássaro, revirando as folhas, busca cupins, formigas ou içás no solo ou sob troncos caídos. Alimenta-se também de outros invertebrados, como minhocas e possivelmente moluscos. Aproveita restos alimentares humanos, como pedaços de pão.
Vive geralmente aos casais. Canta em dueto (macho e fêmea juntos, cada qual de um modo um pouco diferente) nos arredores do ninho em postura altiva e tremulando as asas, com um canto extremamente estridente. Há várias lendas sobre esta espécie e a mais famosa, que ja virou até tema de uma canção intitulada joão-de-barro, diz que se o macho for traído ele pode trancar a fêmea no ninho até que ela morra. Tal comportamento nunca foi registrado cientificamente.Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Furnariida
Superfamília: Furnarioidea
Gray, 1840
Família: Furnariidae
Gray, 1840
Subfamília: Furnariinae
Gray, 1840
Espécie: F. rufus
Nome Científico
Furnarius rufus
(Gmelin, 1788)
Nome em Inglês
Rufous Hornero
Anu-preto
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Leach, 1820
Subfamília: Crotophaginae
Swainson, 1837
Espécie: C. ani
Nome Científico
Crotophaga ani
Linnaeus, 1758
Nome em Inglês
Smooth-billed Ani
Suiriri-cavaleiro
Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Tyrannida
Superfamília: Tyrannoidea
Vigors, 1825
Família: Tyrannidae
Vigors, 1825
Espécie: M. rixosa
Nome Científico
Machetornis rixosa
(Vieillot, 1819)
Nome em Inglês
Cattle Tyrant
Cambacica
Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
É também conhecida como mariquita, chupa mel, chiquita (Rio de Janeiro), sebinho (Minas Gerais), caga-sebo, cabeça-de-vaca(interior de São Paulo), sebito e guriatã de coqueiro (Pernambuco), sebinho, papa-banana (Rio Grande do Sul), saí e tem-tem-coroado (Pará). Mede aproximadamente 10,8 cm e pesa cerca de 10g. Tem o dorso marrom, o peito e o abdome amarelos, o pescoço cinza e a cabeça listrada preta e branca, não apresentando diferenças na plumagem em relação aos machos e fêmeas. Para coletar alimento, em qualquer altura, agarra-se firmemente à coroa das flores e com o bico curvo e pontiagudo perfura o cálice, atingindo assim os nectários. Vive solitária ou aos pares e é bastante ativa. Toma banho muitas vezes, por causa do contato com o néctar pegajoso. Seu canto é relativamente forte, simples e monótono, e emitido incansavelmente. Muito briguentas, as cambacicas chegam a cair engalfinhadas no solo, onde continuam a luta.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Coerebidae
d'Orbigny & Lafresnaye, 1838
Espécie: C. flaveola
Nome Científico
Coereba flaveola
(Linnaeus, 1758)
Nome em Inglês
Bananaquit
Vira-bosta
Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
Também conhecido por azulego, maria-preta, chopim, chupim, chupim-vira-bosta, melro, godero, gaudério, cupido (Maranhão) e engana tico; o vira-bosta é uma ave passeriforme da família Icteridae. É provavelmente a ave mais odiada do Brasil, principalmente por causa de seus hábitos reprodutivos parasitários, pois nunca cuida de seus próprios ovos, sempre os botando nos ninhos de outras aves para que elas criem seus filhotes. Nada menos do que 55 espécies já foram listadas como hospedeiras, desde aves maiores até menores do que o vira-bosta. Alimenta-se de insetos e sementes. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. Habitam paisagens abertas como campos, pastos, parques e jardins. Entre junho e setembro são muito gregárias, concentrando-se em pousos noturnos comunitários ou buscando alimentos em gramados e áreas campestres com capim baixo. Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Icteridae
Vigors, 1825
Espécie: M. bonariensis
Nome Científico
Molothrus bonariensis
(Gmelin, 1789)
Nome em Inglês
Shiny Cowbird
Anu-branco
Fotografado na região de Mogi das Cruzes / SP
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
Também conhecido como rabo-de-palha, pelincho e piririgua. Corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta. Branco-amarelado, bico cor de laranja (cinzento no indivíduo imaturo ). Bico forte e curvo. Espécie sem dimorfismo sexual.O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e joga-a até às costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. Mede cerca de 38 cm.Sua vocalização é alta e estridente. São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Pescam na água rasa; periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes. Vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. À noite, para se esquentar, juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em bandos desordenados. Esta espécie morre de frio no inverno. Arrumam as suas plumagens reciprocamente.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Leach, 1820
Subfamília: Crotophaginae
Swainson, 1837
Espécie: G. guira
Nome Científico
Guira guira
(Gmelin, 1788)
Nome em Inglês
Guira Cuckoo
Gaivotão
Fotografada entre Rio de Janeiro e Salvador
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi
Grupo de aproximadamente 10, acompanharam o nosso navio por várias horas até o anoitecer.
É a única gaivota no Brasil com maior porte, alcançando cerca de 58 cm de comprimento (Sick, 1997). As gaivotas apresentam uma dieta generalista e oportunista, sendo capaz de utilizar vários habitats e diferentes presas. O crescimento de sua população tem causado o deslocamento de diversas outras espécies de aves e mamíferos marinhos de seus sítios reprodutivos, devido ao constante impacto da predação e parasitismo. Todas essas características tem feito com que muitos pesquisadores considerem essa espécie como uma praga nos ambientes costeiros.Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
SubOrdem: Lari
Família: Laridae
Rafinesque, 1815
Espécie: L. dominicanus
Nome Científico
Larus dominicanus
Lichtenstein, 1823
Nome em Inglês
Kelp Gull
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