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Cambacica



Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

É também conhecida como mariquita, chupa mel, chiquita (Rio de Janeiro), sebinho (Minas Gerais), caga-sebo, cabeça-de-vaca(interior de São Paulo), sebito e guriatã de coqueiro (Pernambuco), sebinho, papa-banana (Rio Grande do Sul), saí e tem-tem-coroado (Pará). Mede aproximadamente 10,8 cm e pesa cerca de 10g. Tem o dorso marrom, o peito e o abdome amarelos, o pescoço cinza e a cabeça listrada preta e branca, não apresentando diferenças na plumagem em relação aos machos e fêmeas. Para coletar alimento, em qualquer altura, agarra-se firmemente à coroa das flores e com o bico curvo e pontiagudo perfura o cálice, atingindo assim os nectários. Vive solitária ou aos pares e é bastante ativa. Toma banho muitas vezes, por causa do contato com o néctar pegajoso. Seu canto é relativamente forte, simples e monótono, e emitido incansavelmente. Muito briguentas, as cambacicas chegam a cair engalfinhadas no solo, onde continuam a luta.


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Coerebidae
d'Orbigny & Lafresnaye, 1838
Espécie: C. flaveola

Nome Científico
Coereba flaveola
(Linnaeus, 1758)

Nome em Inglês
Bananaquit

Vira-bosta

Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Também conhecido por azulego, maria-preta, chopim, chupim, chupim-vira-bosta, melro, godero, gaudério, cupido (Maranhão) e engana tico; o vira-bosta é uma ave passeriforme da família Icteridae. É provavelmente a ave mais odiada do Brasil, principalmente por causa de seus hábitos reprodutivos parasitários, pois nunca cuida de seus próprios ovos, sempre os botando nos ninhos de outras aves para que elas criem seus filhotes. Nada menos do que 55 espécies já foram listadas como hospedeiras, desde aves maiores até menores do que o vira-bosta. Alimenta-se de insetos e sementes. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. Habitam paisagens abertas como campos, pastos, parques e jardins. Entre junho e setembro são muito gregárias, concentrando-se em pousos noturnos comunitários ou buscando alimentos em gramados e áreas campestres com capim baixo. 



Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Icteridae
Vigors, 1825
Espécie: M. bonariensis

Nome Científico
Molothrus bonariensis
(Gmelin, 1789)

Nome em Inglês
Shiny Cowbird

Anu-branco

Fotografado na região de Mogi das Cruzes / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Também conhecido como rabo-de-palha, pelincho e piririgua. Corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta. Branco-amarelado, bico cor de laranja (cinzento no indivíduo imaturo ). Bico forte e curvo. Espécie sem dimorfismo sexual.O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e joga-a até às costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis. Mede cerca de 38 cm.Sua vocalização é alta e estridente. São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Pescam na água rasa; periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes. Vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. À noite, para se esquentar, juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em bandos desordenados. Esta espécie morre de frio no inverno. Arrumam as suas plumagens reciprocamente. 


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Leach, 1820
Subfamília: Crotophaginae
Swainson, 1837
Espécie: G. guira

Nome Científico
Guira guira
(Gmelin, 1788)

Nome em Inglês
Guira Cuckoo





Gaivotão


Fotografada entre Rio de Janeiro e Salvador
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Grupo de aproximadamente 10, acompanharam o nosso navio por várias horas até o anoitecer.
É a única gaivota no Brasil com maior porte, alcançando cerca de 58 cm de comprimento (Sick, 1997). As gaivotas apresentam uma dieta generalista e oportunista, sendo capaz de utilizar vários habitats e diferentes presas. O crescimento de sua população tem causado o deslocamento de diversas outras espécies de aves e mamíferos marinhos de seus sítios reprodutivos, devido ao constante impacto da predação e parasitismo. Todas essas características tem feito com que muitos pesquisadores considerem essa espécie como uma praga nos ambientes costeiros.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
SubOrdem: Lari
Família: Laridae
Rafinesque, 1815
Espécie: L. dominicanus

Nome Científico
Larus dominicanus
Lichtenstein, 1823

Nome em Inglês
Kelp Gull 



Canário-do-mato

Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Também conhecido como pula-pula, pula-pula-amarelo. O amarelo intenso da plumagem (outra razão para o nome canário-do-mato e origem do nome da espécie – flaveolus = amarelado) chama a atenção, ainda mais com o contraste do oliváceo das costas. A listra superciliar amarela também é grande auxiliar na identificação, junto com as longas pernas amareladas ou alaranjadas. Bico negro, continuando-se com uma estreita listra escura que passa pelos olhos.  


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Parulidae
Wetmore, Friedmann, Lincoln, Miller, Peters, van Rossem, Van Tyne & Zimme, 1947
Espécie: B. flaveolus

Nome Científico
Basileuterus flaveolus
(Baird, 1865)

Nome em Inglês
Flavescent Warbler

Observando as Aves

Onde observar
Uma série de boas observações podem ser feitas na própria região do interessado. Talvez no seu próprio jardim e até na árvore do vizinho.
Requisitos para ser um bom observador
O mais importante para ser um bom observador de aves é ter os olhos e ouvidos preparados, movidos pela curiosidade, boa memória e um mínimo de conhecimento inicial.
Horário
As melhores horas são as primeiras da manhã e as últimas da tarde para as aves de hábitos diurnos. Nesses momentos elas procuram alimentos. Nas horas mais quentes preferem ficar abrigadas entre as folhagens.
Material necessário
-binóculos 8x50 (aumento de 8 vezes)
-Caderneta de anotaçõesNas anotações devem constar: data, horário da observação e o nome da ave. Se o animal for desconhecido, uma breve descrição com a ajuda de um esboço tornará mais eficiente a pesquisa.
Os guias de campo
Para identificar aves é bastante prático o livro «Aves Brasileiras» de D. Frish.
A fotografia e o vídeo
A fotografia com teleobjetivas é um excelente «hobby» que já deu projeção a muitos observadores.
A gravação sonora
Para tornar o trabalho de observação mais eficiente, é necessário também estar familiarizado com o som emitido pelas aves.
A região e o tipo de ave
De maneira geral, o local está vinculado ao tipo de ave que se deseja observar.
A movimentação
Durante a observação pode ser necessário o movimento do observador para encontrar melhor ângulo de visão. Quando isso ocorrer deve-se fazê-lo vagarosamente em zigue-zague, caminhando para os lados e nunca diretamente. A distância de segurança a ave delimita para si mesma.
O posto de observação
Também é possível fazer a observação a partir de um local pré- estabelecido.
Cuidados básicos
Cuidados para com a própria segurança e a preservação do local visitado.

É só começar...

Material extraído do site ©ATUALIDADES ORNITOLÓGICAS.

Pombão

Fotografado na região de Mogi das Cruzes / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Conhecido pelos nomes populares de: asa-branca, legítima, legítima-mineira, pombo (a) do ar, pomba-trocal, pomba-trocaz, pomba-carijó (RS) e pomba-verdadeira. Quando em vôo, a principal característica da espécie é a faixa branca na parte superior das asas. Penas da nuca branco-prateado com pontas pretas. Manto superior roxo metálico, pontas escuras. Costas na maior parte cinza escuro. Asas marrom apagado, cobertura das asas cinza com pontas pálidas. Cauda preta. Alimenta-se de sementes e pequenos frutos geralmente coletados no solo. Vive nos campos com árvores, áreas urbanas, cerrados, caatingas e florestas de galeria. Freqüentemente encontrada no solo. É migratória como tanta outras pombas.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Leach, 1820
Espécie: P. picazuro

Nome Científico
Patagioenas picazuro
(Temminck, 1813)

Nome em Inglês
Picazuro Pigeon

Lavadeira-mascarada



Fotografada em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

A lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta) também conhecida como lavadeira, noivinha, viuvinha (Zona da Mata MG), maria-branca, maria-lencinho, bertolinha ou pombinho-das-almasMede cerca de 16cm de comprimento. Sua coloração branca e preta é quase inconfundível. O macho possui as costas levemente mais escuras que a fêmea. Alimenta-se de pequenos artrópodes que captura na lama das margens de rios, açudes, brejos e pocilgas, de onde raramente se afasta.O seu habitat é, preferencialmente, junto a rios ou lagoas. Podendo ser encontrada em parques e jardins em centros urbanos. Vem frequentemente ao chão, mesmo barrento, em busca de alimento. É ave de espaços abertos. 
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Tyrannida
Superfamília: Tyrannoidea
Vigors, 1825
Família: Tyrannidae
Vigors, 1825
Subfamília: Fluvicolinae
Swainson, 1832
Espécie: F. nengeta

Nome Científico
Fluvicola nengeta
(Linnaeus, 1766)

Nome em Inglês
Masked Water-Tyrant 


O Beija-Flor e a Lua


Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Foto tirada em final de tarde Ubatuba / SP. Por sorte e ou coincidência, consegui esta foto de um  Beija-flor parado no ar e ao fundo a Lua. 

Beija-flor-roxo

Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Mede cerca de 8,8 cm de comprimento. O macho é verde-escuro com a cabeça, garganta e peito de coloração azul-arroxeada e a fêmea tem as partes superiores verdes e as inferiores branco-acinzentadas. Alimenta-se de flores. A base de sua alimentação é o néctar. Durante as horas da sua maior atividade é muito agressivo. Toma banho na chuva. Há necessidade de tanta limpeza devido, ao constante contato com o líquido viscoso das flores.


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Vigors, 1825
Subfamília: Trochilinae
Vigors, 1825
Espécie: H. cyanus

Nome Científico
Hylocharis cyanus
(Vieillot, 1818)

Nome em Inglês
White-chinned Sapphire

Quero-quero

Fotografado na Região de Mogi das Cruzes / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

O quero-quero (Vanellus chilensis), também conhecido por tetéu, teu-teu, ero-ero, terem-terém e espanta-boiada. É uma ave popular no Brasil, vive em banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a fazendas, frequentemente longe d'água. Seu nome é uma onomatopeia de seu canto. Mede 37 cm, possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 cm de comprimento no encontro das O quero-quero é sempre o primeiro a dar o alarme quando algum intruso invade seus domó­nios. É uma ave briguenta que provoca rixa com qualquer outra espécie habitante da mesma campina. As capivaras tiram bom proveito da convivência com o quero-quero, pois, conforme a entonação, o grito dessa ave pode significar perigo. Então os grandes roedores procuram refúgio na água. Essa característica faz do quero-quero um excelente cão de guarda, sendo utilizado por algumas empresas que possuem seu parque fabril populado por estas aves.sas, uma faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penacho) na região posterior da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as pernas são avermelhadas. O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o voo. 
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
SubOrdem: Charadrii
Família: Charadriidae
Leach, 1820
Espécie: V. chilensis

Nome Científico
Vanellus chilensis
(Molina, 1782)

Nome em Inglês
Southern Lapwing

Tucano-de-bico-preto



Fotografado na região de Mogi das Cruzes / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

O tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus) conhecido também como canjo (Mato Grosso), tucano-de-peito-amarelo e tucano-pacova. Ramphastos vitellinus ariel, esta subespécie tem como característica morfológica a cor amarelo no bico e vermelho no contorno dos olhos. Mede cerca de 46 cm de comprimento. Além de frutos, alimenta-se também de insetos (inclusive cupins, no cupinzeiro e em revoada), aranhas e ovos e filhotes de outras aves. É comum encontra-los na copa de florestas úmidas, tanto em seu interior quanto nas bordas, e em capoeiras altas. Vive em bandos de tamanhos variáveis, porém nunca muito grandes. Como os demais tucanos, vários indivíduos dormem juntos.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae
Vigors, 1825
Espécie: R. vitellinus

Nome Científico
Ramphastos vitellinus
Lichtenstein, 1823

Nome em Inglês
Channel-billed Toucan

Urubu-de-cabeça-preta

Fotografado em uma Praia do Litoral Norte de São Paulo próximo a Trindade / RJ
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

O urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) é uma ave pertencente ao grupo dos abutres do Novo Mundo. Conhecido também como urubu-comum, corvo, urubu-preto e apitã.Dentre os urubus, é o de menor envergadura. Apesar de seu tamanho, é o mais agressivo dos urubus menores, disputando avidamente uma carcaça com as outras espécies. Não possui o olfato apurado do gênero Cathartes, localizando a carniça pela visão direta ou observando os outros urubus pousando para comer. Costuma deslocar-se a grande altura, usando as correntes de ar quente para diminuir o custo energético do vôo. Sua visão é excepcional, tendo boa acuidade para objetos a grande distância. O urubu-de-cabeça-preta, possui de comprimento 62 cm e de envergadura cerca de 143 cm com peso de 1,6 kg.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Cathartiformes
Família: Cathartidae
Lafresnaye, 1839
Espécie: C. atratus

Nome Científico
Coragyps atratus
(Bechstein, 1793)

Nome em Inglês
Black Vulture

Tesourão

Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

O tesourão (Fregata magnificens) também, conhecido por fragata, fragata-comum, pirata-do-mar e ladrão-do-mar. Tem cerca de um metro de comprimento e mais de dois de envergadura, pesa apenas 1,5 quilograma. É a ave com maior superfície de asa por unidade de peso. O macho é preto e distingue-se por um saco gular vermelho. A fêmea é menor, tem cabeça anegrada e peito branco. Alimenta-se de peixes capturados na superfície, não mergulha porque não sabe nadar.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Suliformes
Família: Fregatidae
Degland & Gerbe, 1867
Espécie: F. magnificens

Nome Científico
Fregata magnificens
Mathews, 1914

Nome em Inglês
Magnificent Frigatebird

Carretão

Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Também conhecido como dorémi-preto e Iratauá-unicolor. Mede aproximadamente 19,5cm. Negro uniforme com brilho de seda.  Canta de cauda expandida e plumagem arrepiada e também durante o vôo. Alimenta-se de larvas e moscas entre vegetais ou come frutas.


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Icteridae
Vigors, 1825
Espécie: A. cyanopus

Nome Científico
Agelasticus cyanopus
(Vieillot, 1819)

Nome em Inglês
Unicolored Blackbird

Falcão Peregrino


Fotografado em São Paulo / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Foto tirada no Campus da UFSCAR - Sorocaba
Janela de Sala de Aula - Autor: Livia B. Cremonesi

O falcão-peregrino (Falco peregrinus) é uma ave de rapina diurna de médio porte, entre 38 e 53 cm de comprimento, com uma envergadura de asas de 89-119 cm e peso de 0,6-1,5 kg. A sua plumagem é característica, em tons de cinzento-azulado no dorso e asas; cabeça preta-cinza com “bigode” escuro e queixo branco; bico escuro com base amarela; patas amarelas com garras pretas riscada de negro na zona ventral. Os olhos são negros com anel amarelo e relativamente grandes. As asas são afiladas e longas. Como ave que freqüenta ambientes urbanos atrás de presas como os pombos ou pássaros, derrubando-os com as garras em voo picado.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Falconidae
Leach, 1820
Espécie: F. peregrinus

Nome Científico
Falco peregrinus
Tunstall, 1771

Nome em Inglês
Peregrine Falcon

Bem-te-vi

Fotografado em Ubatuba / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Conhecido também como bem-te-vi-de-coroa e bem-te-vi-verdadeiro, é provavelmente o pássaro mais popular de nosso país, podendo ser encontrado em cidades, matas, árvores à beira d'água, plantações e pastagens. Em regiões densamente florestadas habita margens e praias de rios. Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre de 20,5 e 25 cm de comprimento para, aproximadamente, 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações. O seu canto trissilábico característico lembra as sílabas bem-te-vi, que dão o nome à espécie. Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros pássaros, flores de jardins, minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade e até mesmo pequenos roedores.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Tyrannida
Superfamília: Tyrannoidea
Vigors, 1825
Família: Tyrannidae
Vigors, 1825
Subfamília: Tyranninae
Vigors, 1825
Espécie: P. sulphuratus

Nome Científico
Pitangus sulphuratus
(Linnaeus, 1766)

Nome em Inglês
Great Kiskadee

Pardal

Fotografado em Ubatuba /SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

O pardal (Passer domesticus) tem sua origem no Oriente Médio, entretanto este pássaro começou a se dispersar pela Europa e Ásia, chegando na América por volta de 1850. Sua chegada ao Brasil foi por volta de 1903 (segundo registros históricos). O pardal é bastante abundante ao longo do território, sendo geralmente ubíquo em zonas humanizadas, tanto em grandes cidades como em lugarejos habitados. Ocorre durante todo o ano, podendo formar bandos de grandes dimensões, especialmente em zonas agricultadas ou em dormitórios de parques urbanos. Sua alimentação consiste de sementes, flores, insetos, brotos de árvores e restos de alimentos deixados pelos seres humanos.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Passeridae
Rafinesque, 1815
Espécie: P. domesticus

Nome Científico
Passer domesticus
(Linnaeus, 1758)

Nome em Inglês
House Sparrow

Rolinha Roxa

Fotografado em São Paulo / SP
Câmera: Finepix  S2000HD
Autor: Marco A.L. Cremonesi

Uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla, rola-roxa, rola-sangue-de-boi(PE e BA), rolinharolinha-vermelha, rolinha-juruti, pomba-café e rolinha-comum. Medem 17 cm de comprimento e pesam +/- 50g. O macho, com penas marrom avermelhada, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa uma série de pontos negros nas penas. filhote sai com traços da plumagem de cada sexo. Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Leach, 1820
Espécie: C. talpacoti

Nome Científico
Columbina talpacoti
(Temminck, 1811)

Nome em Inglês
Ruddy Ground-Dove